sábado, 10 de dezembro de 2011



“Um dos maiores danos que se pode causar a uma criança é levá-la a perder a confiança na sua própria capacidade de pensar” 

  Emilia Ferreiro:
 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Atualmente buscamos explicações para tantos transtornos ocorrentes em sala de aula.


Atualmente buscamos explicações para tantos transtornos ocorrentes em sala de aula.
O porquê da falta de controle com os alunos, a violência absurda entre educando versos educando, professores a professores, como também dos docentes para com os discentes, não podendo esquecer-se da falta de respeito mútuo, essa perpassa o entendimento e a compreensão de todos.
Com o tempo, passa-se a trabalhar e estudar por ”osmose”.
“Se não quer aprender não vamos nos matar para ensinar”.
Sem falar dos problemas de saúde que abrange maior parte dos profissionais da Educação sem distinção, tais como depressão, síndrome do pânico, stress, impaciência, dores de cabeça, hipertensão, irritabilidade e dores na coluna, não irei aqui listar todos, pode ser longo demais.
Não parando por ai, os professores (os corretos) são submetidos a uma carga horária contabilizada erroneamente, esquecendo-se das horas a fio em correção e planejamento, a final é impossível corrigir e planejar as aulas dadas e trabalhadas no espaço escolar.
Puxando pela memória, tentamos lembrar-se de quando estudávamos, será mesmo que tudo lá estava errado? Realmente aprendíamos menos? Ou o pouco assimilado fazia uma diferença significativa?
Não podíamos responder nossos pais, ganhávamos o necessário ou que realmente precisávamos. Se chegasse uma queixa do professor em casa nossa o pavor era total, o respeito era a primeira lição dada em casa e fortalecida em classe.
Assusta-me a distância obtida entre meus tempos de estudante para a atual fase de funcionaria publica de uma escola pública.
Estou com 29 anos, e por minhas salas passaram várias crianças, as mesmas hoje encontro com filhos, outras acompanhei seus familiares na luta do ultimo adeus, uma boa parte seguem o caminho do bem e em busca do trabalho, poucos são os que buscam continuidade em estudos.
Então o que fazer?
Desistir de seguir a carreira identificada, abandonar a missão a você destinada fazer de conta que ensina, para se continuar fazendo de conta que aprendem?
É possível vencer essa luta, basta unir forças, afastando-se do orgulho de buscar novas ideias, troca de experiências com colegas de jornadas, o que vem dado certo com outras turmas?
Como disse o imortal Raul Seixas “um sonho que se sonha só é apenas um sonho, um sonho que se sonha a dois é uma realidade”.
Assim, obterão a consciência do dever cumprido, mesmo não alcançando a todos, uma boa parte será tocada e ajudada a partir de atitudes positivas.   

Por Maria Sena

[ Lya Luft ]

Sou dos escritores que não sabem dizer coisas inteligentes sobre seus personagens, suas técnicas ou seus recursos. 
Naturalmente, tudo que faço hoje é fruto de minha experiência de ontem: na vida, na maneira de me vestir e me portar, no meu trabalho e na minha arte. Não escrevo muito sobre a morte: na verdade ela é que escreve sobre nós - desde que nascemos vai elaborando o roteiro de nossa vida. O medo de perder o que se ama faz com que avaliemos melhor muitas coisas.
Assim como a doença nos leva a apreciar o que antes achávamos banal e desimportante, diante de uma dor pessoal compreendemos o valor de afetos e interesses que até então pareciam apenas naturais: nós os merecíamos, só isso. Eram parte de nós.
O amor nos tira o sono, nos tira do sério, tira o tapete debaixo dos nossos pés, faz com que nos defrontemos com medos e fraquezas aparentemente superados, mas também com insuspeitada audácia e generosidade. E como habitualmente tem um fim - que é dor - complica a vida. Por outro lado, é um maravilhoso ladrão da nossa arrogância. Quem nos quiser amar agora terá de vir com calma, terá de vir com jeito. Somos um território mais difícil de invadir, porque levantamos muros, inseguros de nossas forças disfarçamos a fragilidade com
altas torres e ares imponentes.

A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranqüilidade, querer com mais doçura. Às vezes é preciso recolher-se." Sobre ela mesma [ Lya Luft ]

O que falta em nossas salas de aula?


Atualmente buscamos explicações para tantos transtornos ocorrentes em sala de aula.
O porquê da falta de controle com os alunos, a violência absurda entre educando versos educando, professores a professores, como também dos docentes para com os discentes, não podendo esquecer-se da falta de respeito mútuo, essa perpassa o entendimento e a compreensão de todos.
Com o tempo, passa-se a trabalhar e estudar por ”osmose”. Não se insiste para aprender. “Se não quer aprender não vamos nos matar para ensinar”.
Sem falar dos problemas de saúde que abrange maior parte dos profissionais da Educação sem distinção, tais como depressão, síndrome do pânico, stress, impaciência, dores de cabeça, hipertensão, irritabilidade e dores na coluna, não irei aqui listar todos, pode ser longo demais.
Não parando por ai, os professores (os corretos) são submetidos a uma carga horária contabilizada erroneamente, esquecendo-se das horas a fio em correção e planejamento, a final é impossível corrigir e planejar as aulas dadas e trabalhadas no espaço escolar.
Puxando pela memória, tentamos lembrar-se de quando estudávamos, será mesmo que tudo lá estava errado? Realmente aprendíamos menos? Ou o pouco assimilado fazia uma diferença significativa?
Não podíamos responder nossos pais, ganhávamos o necessário ou que realmente precisávamos. Se chegasse uma queixa do professor em casa, nossa, o pavor era total.O respeito era a primeira lição dada em casa e fortalecida em classe.
Assusta-me a distância obtida entre meus tempos de estudante para a atual fase de uma escola pública.
Estou com 29 anos, e por minhas salas passaram várias crianças, as mesmas hoje encontro com filhos, outras acompanhei seus familiares na luta do ultimo adeus, uma boa parte seguem um caminho do bem e em busca do trabalho, poucos são os que buscam continuidade em estudos.
Então o que fazer?
Desistir de seguir a carreira identificada, abandonar a missão a você destinada fazer de conta que ensina, para se continuar fazendo de conta que aprendem?
Acredito que seja possível vencer essa luta, basta unir forças, afastando-se do orgulho de buscar novas ideias, troca de experiências com colegas de jornadas, o que vem dado certo com outras turmas.
Como disse o imortal Raul Seixas “um sonho que se sonha só é apenas um sonho, mas, um sonho que se sonha junto pode virá uma realidade”.
Assim, obterão a consciência do dever cumprido, mesmo não alcançando a todos, uma boa parte será tocada e ajudada a partir de atitudes positivas.   

Por Maria Sena