Atualmente buscamos
explicações para tantos transtornos ocorrentes em sala de aula.
O porquê da falta
de controle com os alunos, a violência absurda entre educando versos educando,
professores a professores, como também dos docentes para com os discentes, não
podendo esquecer-se da falta de respeito mútuo, essa perpassa o entendimento e
a compreensão de todos.
Com o tempo,
passa-se a trabalhar e estudar por ”osmose”.
“Se não quer
aprender não vamos nos matar para ensinar”.
Sem falar dos
problemas de saúde que abrange maior parte dos profissionais da Educação sem distinção,
tais como depressão, síndrome do pânico, stress, impaciência, dores de cabeça, hipertensão,
irritabilidade e dores na coluna, não irei aqui
listar todos, pode ser longo demais.
Não
parando por ai, os professores (os corretos) são submetidos a uma carga horária
contabilizada erroneamente, esquecendo-se das horas a fio em correção e
planejamento, a final é impossível corrigir e planejar as aulas dadas e
trabalhadas no espaço escolar.
Puxando
pela memória, tentamos lembrar-se de quando estudávamos, será mesmo que tudo lá
estava errado? Realmente aprendíamos menos? Ou o pouco assimilado fazia uma diferença
significativa?
Não
podíamos responder nossos pais, ganhávamos o necessário ou que realmente precisávamos.
Se chegasse uma queixa do professor em casa nossa o pavor era total, o respeito
era a primeira lição dada em casa e fortalecida em classe.
Assusta-me
a distância obtida entre meus tempos de estudante para a atual fase de
funcionaria publica de uma escola pública.
Estou
com 29 anos, e por minhas salas passaram várias crianças, as mesmas hoje encontro
com filhos, outras acompanhei seus familiares na luta do ultimo adeus, uma boa
parte seguem o caminho do bem e em busca do trabalho, poucos são os que buscam
continuidade em estudos.
Então
o que fazer?
Desistir
de seguir a carreira identificada, abandonar a missão a você destinada fazer de
conta que ensina, para se continuar fazendo de conta que aprendem?
É
possível vencer essa luta, basta unir forças, afastando-se do orgulho de buscar
novas ideias, troca de experiências com colegas de jornadas, o que vem dado
certo com outras turmas?
Como
disse o imortal Raul Seixas “um sonho que se sonha só é apenas um sonho, um
sonho que se sonha a dois é uma realidade”.
Assim,
obterão a consciência do dever cumprido, mesmo não alcançando a todos, uma boa
parte será tocada e ajudada a partir de atitudes positivas.
Por Maria Sena
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