quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Atualmente buscamos explicações para tantos transtornos ocorrentes em sala de aula.


Atualmente buscamos explicações para tantos transtornos ocorrentes em sala de aula.
O porquê da falta de controle com os alunos, a violência absurda entre educando versos educando, professores a professores, como também dos docentes para com os discentes, não podendo esquecer-se da falta de respeito mútuo, essa perpassa o entendimento e a compreensão de todos.
Com o tempo, passa-se a trabalhar e estudar por ”osmose”.
“Se não quer aprender não vamos nos matar para ensinar”.
Sem falar dos problemas de saúde que abrange maior parte dos profissionais da Educação sem distinção, tais como depressão, síndrome do pânico, stress, impaciência, dores de cabeça, hipertensão, irritabilidade e dores na coluna, não irei aqui listar todos, pode ser longo demais.
Não parando por ai, os professores (os corretos) são submetidos a uma carga horária contabilizada erroneamente, esquecendo-se das horas a fio em correção e planejamento, a final é impossível corrigir e planejar as aulas dadas e trabalhadas no espaço escolar.
Puxando pela memória, tentamos lembrar-se de quando estudávamos, será mesmo que tudo lá estava errado? Realmente aprendíamos menos? Ou o pouco assimilado fazia uma diferença significativa?
Não podíamos responder nossos pais, ganhávamos o necessário ou que realmente precisávamos. Se chegasse uma queixa do professor em casa nossa o pavor era total, o respeito era a primeira lição dada em casa e fortalecida em classe.
Assusta-me a distância obtida entre meus tempos de estudante para a atual fase de funcionaria publica de uma escola pública.
Estou com 29 anos, e por minhas salas passaram várias crianças, as mesmas hoje encontro com filhos, outras acompanhei seus familiares na luta do ultimo adeus, uma boa parte seguem o caminho do bem e em busca do trabalho, poucos são os que buscam continuidade em estudos.
Então o que fazer?
Desistir de seguir a carreira identificada, abandonar a missão a você destinada fazer de conta que ensina, para se continuar fazendo de conta que aprendem?
É possível vencer essa luta, basta unir forças, afastando-se do orgulho de buscar novas ideias, troca de experiências com colegas de jornadas, o que vem dado certo com outras turmas?
Como disse o imortal Raul Seixas “um sonho que se sonha só é apenas um sonho, um sonho que se sonha a dois é uma realidade”.
Assim, obterão a consciência do dever cumprido, mesmo não alcançando a todos, uma boa parte será tocada e ajudada a partir de atitudes positivas.   

Por Maria Sena

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